Pelos ritos fúnebres, “celebrando as exéquias de seus irmãos, cuidem os cristãos de afirmar a esperança da vida eterna; mas façam isso de tal forma que não pareçam ignorar ou desprezar a mentalidade e o modo de agir dos homens de seu tempo e região, no que se refere aos mortos” (IRE, 2).
Nestes momentos se reúnem os parentes e amigos e, se for possível, toda a comunidade, para ouvir na Palavra de Deus a mensagem de consolo e esperança e para dirigir ao morto a última saudação e despedida.
O que fazer:
- É aconselhável que haja uma equipe da Pastoral da Esperança, que ajude nos preparativos, na Celebração das Exéquias (Encomendação) e na assistência e consolação, principalmente dos familiares do falecido. Na celebração das exéquias, cabe a cada membro do Povo de Deus uma determinada função: filhos ou pais, parentes e amigos, comunidade cristã e o sacerdote (ou, em sua ausência, o diácono ou um leigo preparado) que preside a ação litúrgica como guia da fé e ministro da consolação.
- Na preparação e organização da encomendação, os sacerdotes, diáconos e ministros, devem ter diante dos olhos, não só a pessoa de cada morto e as circunstâncias de sua morte, como também, afável e compreensivamente, considerar a dor e as necessidades da vida cristã dos familiares.
- Especial atenção seja dada àqueles que, presentes no rito de encomendação, não são católicos ou, se católicos, raramente ou jamais participam da Eucaristia, ou, simplesmente, parecem ter perdido a fé: o Evangelho de Cristo é para todos.
- Há vários ritos de encomendação, tanto para adultos como para crianças (inclusive não batizadas): escolha-se o mais oportuno para cada caso.
- Na encomendação, principalmente dos mortos de famílias que não frequentam com regularidade a Igreja, não convém se alongar demais. Evitem-se um número excessivo de cantos. E não se insistam em exortações que tenham exclusivamente a intenção da participação dos presentes na Igreja, pois este momento é para consolar e incentivar a esperança e não para converter.
- Também é função da Pastoral da Esperança, preferencialmente com a presença do sacerdote, diácono ou ministro, se oportuno através de visita à casa da família enlutada, com todo o respeito consolar os familiares do falecido ajudando-os com bondade em sua tristeza e, na medida do possível, preparar com eles a celebração do 7º dia. Sendo impossível, por quaisquer motivos, esse serviço talvez seja oportuno ao menos enviar uma mensagem.
- Será fundamental a participação da Pastoral da Esperança no acolhimento da família do morto, na Igreja, por ocasião do 7º dia.