O objetivo da Pastoral é acolher para evangelizar. O acolhimento alegre e caritativo é indispensável em nossas comunidades, para que a evangelização aconteça de uma maneira satisfatória. Apesar da “Pastoral da Acolhida” ser uma pastoral específica, a atitude de acolhimento precisa estar presente em todas as pastorais e movimentos.
Nenhuma pastoral pode estar fechada sobre si mesma, mas acolhedora e receptiva, sobretudo com as novas pessoas e com os outros grupos da paróquia e da diocese.
Na Assembleia Diocesana a Pastoral ganhou destaque e houve um apelo geral por sua implantação e que a nossa Igreja se exercite no acolhimento.
O que fazer:
- Toda pessoa que procura a Igreja deve ser acolhida com simpatia.
- Qualquer pessoa que procure a comunidade eclesial deve ser recebida por alguém que escute e ajude a encontrar uma solução para suas necessidades (um conselho, uma orientação religiosa ou psicológica). Nem sempre as soluções serão dadas, mas é um direito que a pessoa tem de ser ouvida e compreendida.
- Saber receber as pessoas como são e evitar fazer julgamentos precipitados e comparações. O primeiro passo é saber ouvir, para depois, encaminhar.
- Preparar os agentes para que possam acolher, na igreja, os fiéis para as diversas celebrações litúrgicas.
- Que a programação e os horários da paróquia sejam claros e anexados na entrada da igreja para uma melhor comunicação.
- Promover cursos de boas maneiras e relações humanas para os secretários(as) paroquiais. Eles precisam ser os primeiros agentes da Pastoral da Acolhida.
- Que os sacerdotes reservem o melhor tempo para o atendimento das confissões, que é próprio do seu ministério. O sacramento da confissão é um dos momentos mais fortes do acolhimento. Nela, o fiel se sente acolhido pela misericórdia do Pai e pela generosidade da Igreja.
- “Acolher” não é apenas esperar, também é ir ao encontro do outro e retomar a prática evangélica das visitas às casas. Lá, as pessoas sentir-se-ão acolhidas e lembradas.
- Dentro do possível, criar na paróquia um setor de atendimento e escuta, contando com a ajuda de pessoas preparadas como psicológicos, casais disponíveis, pedagogos e agentes de outras pastorais.