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Pastoral da Sobriedade

Pastoral da Sobriedade

Nasceu em 1998, na 36ª Assembleia dos Bispos do Brasil, para responder à delicada questão do uso de droga. E hoje, vai além e trata de qualquer tipo de dependência – química ou não – vícios, manias ou compulsões. Atende os dependentes químicos e familiares, que buscam a sobriedade.

É uma Pastoral Social, de Inclusão e de Conjunto. É a resposta imediata ao flagelo da dependência química. Propõe cinco linhas de ação:

  • prevenção ao uso de drogas.
  • intervenção junto a quem experimentou a droga, mas ainda não se tornou dependente dela.
  • a recuperação do dependente químico.
  • a reinserção familiar e social do dependente em sobriedade.
  • a atuação política onde entendemos todas as formas de articulação e diálogo.

O que fazer:

  • As paróquias que ainda não se mobilizaram para tal, que procurem implantar a Pastoral da Sobriedade, buscando ajuda da comissão diocesana e regional.
  • Investir na formação dos agentes, através de cursos de capacitação e treinamento.
  • Atue sempre buscando a integração com todas as instâncias já organizadas, como associações de bairros, igrejas, clubes esportivos, associações de pais, organizações públicas, etc.
  • Incentivar a inclusão da prevenção ao uso de drogas nos currículos escolares, na catequese, encontro de noivos, nos encontros de jovens e movimentos, ligados especialmente à adolescência e juventude. Algumas iniciativas não são fáceis de serem aplicadas, mas são urgentes. Uma delas é evitar a comercialização e o consumo de álcool nos espaços da comunidade. Especialmente nas festas dos padroeiros e outros eventos religiosos, a venda de bebidas alcoólicas contrasta com os programas de defesa da vida e combate às drogas que a Igreja promove. Uma das drogas mais ameaçadoras da sociedade é o álcool” (Doc. 100 da CNBB, 286).
  • Publicar material apropriado, proferir palestras, encenar peças de teatro enfocando a prevenção e a recuperação da dependência química.
  • Incentivar a abertura de grupos de autoajuda e acolhimento da Pastoral da Sobriedade nas comunidades, capelas e movimentos de cada paróquia. É fundamental a perseverança nas reuniões semanais, que leva à conversão, redime e revela a ação curadora de Jesus.
  • Diante da constatação do vazio espiritual que existe em cada dependente, desenvolver a espiritualidade, centrada na visão Cristã e Pastoral da Igreja. A recuperação só acontece com o “despertar espiritual” na pedagogia de Jesus. A experiência do Deus Vivo e Libertador, comprometido com a vida, é fundamental e, sem ela, é praticamente impossível a recuperação.
  • Procurar associar a família, a escola e a Igreja como ambientes formadores e integradores no processo da Pastoral da Sobriedade.