Um pouco da história
A pescaria estava péssima e somente após uma imagem quebrada, negra, aparecer na rede de três pescadores, em 1717, os peixes pularam aos montes dentro da canoa. Os homens jogaram novamente a rede e “pescaram” a parte que faltava. Assim começa a história do maior símbolo da fé católica brasileira. Uma Santa de barro, pequena,36 cm, encontrada no Rio Paraíba do Sul, nas proximidades da, hoje, cidade de Aparecida,conquista os corações do Brasil desde o século XVIII.
A fé na Santinha negra foi se espalhando de boca em boca, sendo construída a primeira Capelinha na beira da Estrada Real hoje rebatizada como Rodovia Presidente Dutra. A partir deste primeiro fato, aconteceram milagres atrás de milagres, reconhecidos, após estudos e pesquisas pela própria Igreja. Milhares e milhares de pedidos são alcançados há quase 300 anos, atribuídos à intercessão de Nossa Senhora Aparecida.
Em preparação aos festejos rumo aos 3oo anos de aparecimento de Nossa Senhora Aparecida, uma replica está peregrinando pelas paróquias das Dioceses do Brasil. Chegou à Ilha Grande na Estação Abraão, vinda de Conceição de Jacareí, domingo dia 30 de agosto, acompanhada por Padre Camilo e seus paroquianos. Recepcionada no cais pelo Frei Luiz e fiéis.
Em procissão foi conduzida até a Igreja Matriz do Abraão, logo após houve a Celebração, rezando-se o terço Mariano com o acompanhamento ao violão pelo Padre Camilo.
A tarde, Frei Luiz acompanhado de alguns membros da Liturgia, procedeu a algumas visitas às pessoas idosas e enfermas, conduzindo a Imagem de Nossa Senhora Aparecida, o que ocasionou grande alegria aos beneficiados por esta divina presença.
No final da tarde o grupo retornou à igreja para rezar, expondo a imagem à visitação.
À noite, rezou-se a Santa Missa, seguiu-se a procissão pelas principais ruas do Abraão. Registra-se aqui a atitude de respeito e devoção por parte das pessoas que observavam este ritual católico.
A imagem permaneceu exposta até às 15h do dia 31 quando foi transportada pela coordenadora da Liturgia, Cleia, de barco até o Cais Santa Luzia em Angra.
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Texto: Neuseli Cardoso
Fotos: Bebel Saravi Cisneros